Show da Lady Gaga: Justiça determina liberdade de homem preso no RS sob suspeita de planejar ataque a bomba

  • 10/05/2025
Segundo investigação da Polícia Civil, plano era recrutar jovens para detonar explosivos caseiros durante apresentação. Polícia do RJ prende homem após identificar suposta ameaça de ataque a bomba ao show da Lady Gaga A Justiça do Rio Grande do Sul revogou, neste sábado (10), a prisão preventiva do homem investigado por ter, supostamente, planejado um ataque com explosivos previsto para acontecer no show da cantora Lady Gaga no Rio de Janeiro. O suspeito foi preso em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, durante operação da Polícia Civil e o atentado não aconteceu. Segundo a investigação da Polícia Civil, o plano era tratado como um desafio de rede social e os envolvidos estavam recrutando participantes, inclusive adolescentes, para promover os ataques. o objetivo era atingir crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+ (saiba mais abaixo). 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp O juiz Jaime Freitas da Silva, responsável pela decisão, entendeu que o pedido pela liberdade feito pela defesa do homem se justifica porque ele, até o momento, não foi apontado, no processo que tramita na Justiça do Rio de Janeiro, como integrante do grupo que supostamente praticaria o atentado. "Não está sendo investigado, no momento, pela comarca do Rio de Janeiro, como um dos envolvidos na suposta tentativa de atentado e seu nome somente veio à tona, em face de o número do IP (Internet Protocol) constar no rol dos utilizados pelo mentor da prática delituosa", disse o magistrado. Um IP é como um endereço de identificação de dispositivos conectados à internet. A Justiça diz que um relatório técnico sobre as provas digitais no processo, realizado pelo Núcleo de Inteligência do Ministério Público (MP), reforçaria a tese de que o IP do homem teria sido clonado. Ao g1, o MP respondeu "que só vai se manifestar após o fim da avaliação com o oferecimento da denúncia ou não". O homem foi preso, inicialmente, em flagrante por posse irregular de armas de fogo – e foi indiciado pela Polícia Civil por isso. Depois, foi solto após pagar fiança. No entanto, voltou a ser preso, dessa vez preventivamente, por conta de ser suspeito de terrorismo. Agora, o judiciário mudou o entendimento, permitindo que ele responda pelos crimes em liberdade. A condições de liberdade deve ser mantida se o homem cumprir medidas cautelares como: Comparecimento bimestral na sede da comarca onde reside para se apresentar e justificar atividades Comunicação de qualquer alteração de endereço e número de telefone Determinação de não se ausentar da comarca onde mora, por mais de 15 dias, sem comunicar o juízo onde poderá ser localizado. Para a Justiça, ainda que a perícia venha a constatar que uma das armas de fogo apreendidas com o homem tenha numeração suprimida, como foi o entendimento da decisão que posteriormente decretou a prisão preventiva dele, "é cabível sua revogação por não possuir antecedentes e não estar sendo investigado pela comarca do Rio de Janeiro/RJ”. "Obviamente, que a presente decisão não tem o condão de afastar em definitivo a responsabilização dele no atentado, inclusive porque as investigações deverão ser concluídas na comarca do Rio de Janeiro", afirma o juiz. Grupo disseminava discurso de ódio; plano era desafio de rede social Segundo a investigação da Polícia Civil, o plano era tratado como um desafio de rede social, e os envolvidos estavam recrutando participantes, inclusive adolescentes, para promover os ataques. A ideia era usar explosivos improvisados, como coquetéis molotov. Os alvos da operação, de acordo com a polícia, promoviam a radicalização de adolescentes, discursos de ódio, automutilação, pedofilia e a distribuição de conteúdos violentos nas redes. Outras ações A Polícia Civil do RS executou três mandados de busca e apreensão em Novo Hamburgo e São Sebastião do Caí, mirando suspeitos de planejar o suposto atentado durante o show de Lady Gaga, No Rio de Janeiro, um adolescente foi apreendido por armazenar imagens de exploração sexual infantil. Em São Sebastião do Caí, dois mandados de busca e apreensão foram executados. A ação aconteceu em apoio à Polícia Civil do RJ, que identificou o suposto plano, que envolveria recrutar jovens pela internet com o objetivo de detonar explosivos caseiros durante a apresentação, que levou milhões à Praia de Copacabana. Segundo a Polícia Civil do RJ, o foco era atingir crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+. A operação, batizada de Fake Monsters, ainda envolveu mandados cumpridos em cidades do RJ, de São Paulo e de Mato Grosso. Nos endereços dos alvos apreendidos dispositivos eletrônicos e outros materiais. VÍDEOS: Tudo sobre o RS

FONTE: https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2025/05/10/show-da-lady-gaga-justica-determina-liberdade-de-homem-preso-no-rs-sob-suspeita-de-planejar-ataque-a-bomba.ghtml


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